Localizado ao redor da atração anterior, o Largo Sebastião vem para somar aos encantos da capital amazonense. O marco inicial da sua existência é como praça no ano de 1867, quando foi instalada, na área central do terreno uma coluna de pedra, com seis metros de altura, em alusão à abertura dos portos do Amazonas às demais nações.
Apesar dessa iniciativa, o local permaneceu sem nada a mais até o fim do século XIX, quando o governador da época, José Cardoso Ramalho Júnior, mandou embelezar a área no entorno do então recém construído Teatro Amazonas. Em agosto de 1899, a área central foi calçada com as pedras portuguesas de calcita branca e basalto negro, que fazem um desenho em formato de ondas. Apesar das afirmativas de alguns autores locais de que o calçamento é uma representação das águas dos rios Negro e Solimões, seu desenho nada mais é do que uma imitação do existente na praça de Dom Pedro IV, em Lisboa.
Por toda extensão do local é possível encontrar opções de entretenimento, desde bares e lanchonetes, até galerias de arte, além de empreendedores vendendo tacacá, pipoca, churros etc.
Outro local que também pode ser visitado e fica nessa extensão, é a Paróquia de São Sebastião, localizada na rua 10 de Julho com sua frente para o Largo. Foi inaugurada em 1888 e elevada à categoria de paróquia em 1912, é uma das igrejas mais antigas de Manaus.
Sua arquitetura é eclética, composta pela torre no estilo gótico, o frontão neoclássico e a abóbada renascentista e pinturas do período bizantino, por conta dessa diversidade e beleza deslumbrante a igreja é bastante procurada para a realização de casamentos.
A igreja também é conhecida pelo badalar dos sinos, às 17h45 o sino toca um ensurdecedor badalar chamando os fiéis para a Santa Missa do início da noite. Ao meio-dia e às 18h há um toque referente ao horário da refeição de almoço e jantar. Aos domingos, o badalar é alto e bem ritmado, como o movimento nesses arredores é baixo, é possível ouvir o sino num raio bem maior.